Translate

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

The Plan beyond the Plan


The Plan beyond the Plan

Your Essence always has a grander purpose and never gives you less when it can give you more. So sometimes, when it seems that something is being taken from us, or never happens, the best thing is to just let go of all expectations and let things happen their own special way. If you have made firm and consistent choices, they will happen, in the best possible way and at the best possible time.
I will give a recent example to illustrate how this kind of magic works in real life.
About two to three years ago I had a dream to fulfill. My dream was to produce a Conscious Breath CD with live music. As I was talking toa friend one day at lunch about my dream, she told me she had a son who had a studio at home and was into hip hop and produced music so I went to talk to him. He was fairly interested, going through a phase at which he wasn’t very sure of himself, but we went ahead with the CD, though he produced the music with his computer and then showed it to me. It took me only one afternoon to record a Portuguese and an English version. The music was then added to the voice and about two months later the CD was ready to bring to the public.
This was, however, not entirely my dream. I had a clear vision of team work, of finding someone who would like to play with me and produce a unique piece in the moment, while I also did the same with the Conscious Breath exercise. Whenever I knew of a musician I presented my idea. Many said they loved it and would do it, but at the very last moment, somehow they fled. I realized it was quite a challenge, not only because it required great musical skill, but also because energetically they would have to undergo some sort of transformation. It would be impossible to go through this kind of experience untouched, and since the next theme I had in mind was the integration of the Masculine and Feminine energies within us, it was a deep shift.
I decided to stop looking. My dream was still there, I simply surrendered and let go of trying to look for the right person.
Two years after the first CD had been produced, which is this year, something beautiful happened.
On a soft, sunny Sunday I went to the fresh park in the centre of Tomar, where I live, to present my book “Not just another book about Love – THE BOOK about LOVE”. There was an event there, where people were selling all sorts of things, both used and new and they were also promoting some activities, my book presentation on the theme of Love being one of them. Not many people showed up to hear about the book. Nevertheless the organizer and his girlfriend came to listen. My writer’s name is T. C. Aeelah, and all of a sudden Ricardo (the organizer) asked me what Aeelah meant. At first I was torn between explaining or being evasive. I decided to stand up for what I believe in and explained that it was my Soul’s sound vibration, therefore my Soul name.
“Sound vibration, oh, very interesting. Are you interested in sound?”, he asked me. And I said “yes, in fact I have been intending to produce a CD under the theme of the integration of the Feminine and Masculine energies, which actually goes very well with this Love book, but it has been hard to find someone who would like to play with this and just surrender to their intuitive capacities.”
“Oh, I’d love to participate in something like that. I love sound. I play Tibetan bowls, crystal bowls and other instruments for the purpose of relaxation.”
“Really?” I said, “well why don’t we get together and try that, I’d never thought of that”. “Yes, of course”, he replied, “after all there was a reason why not many people came and why I felt like coming to listen to you. All is appropriate”. I smiled and agreed.
Meanwhile, on the same day and right after my presentation, there was going to be a live concert by Samuel Velho, a young musician who was doing crowd funding for his new CD and was presenting it there too. He had already arrived when I started the presentation and I even played with him, saying he could accompany my presentation with his music, which he was quite willing to do, but since it hadn’t been arranged we just went our own ways.
Ricardo invited me to his house to listen to what he usually does in Meditative concerts with bowls, gongs and so on. My kids loved it as much as I did. Then we spoke about getting a studio to record. I mentioned Samuel as well, since he was a musician and apparently he had a studio at home! We then arranged a meeting with him. He was very interested in the project.
The next thing we know is we were actually producing the CD. In the process we realized we formed a real group and we all of a sudden felt a deep urge to work together, doing live concerts and really taking our work one step further. It was all so natural the way we came to these realizations each one of us, and all together.
And now I realize the reason why no one showed up earlier was that since this CD dream was a dream from my Essence, from the deep core of me, this grander part of me had much more to give me than I could possibly plan or expect. The amazing thing is how Souls manage to join people in such perfect and beautiful ways. It never ceases to amaze me, even though I know it works that way.
So here it is my dear friends. Very simple. Very real. Very magical.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Equinócio Diferente

Equinócio Diferente


Xi! Já lá vão 4 dias sem publicar magias J
Sábado, dia do Equinócio de Outono, organizámos inadvertidamente uma festa de anos surpresa para uma amiga muito especial que nunca tinha tido uma festa surpresa. E a magia aconteceu. No seu sorriso amplo, na forma entusiástica como pulou de Alegria quando gritámos “Surpresa!”, nas lágrimas que lhe correram pelo rosto de gratidão pelo nosso Amor e por tudo, na verdade por tudo. A magia aconteceu nos nossos abraços e partilha de saberes e sabores. A magia aconteceu no Amor incandescente que nos aqueceu de tal maneira que tivemos que ir tomar ar lá fora! É mesmo, havia tanto Amor, tanta Alegria, tanta Vida ali que ficámos todos cheios de calor, mas sabíamos que não era calor ambiente, era calor de re-união, de nos darmos a oportunidade de simplesmente brincar e celebrar um evento de Ser e Estar juntos.
Não, não houve grande planeamento. Na verdade foi decidido no dia anterior. Não, não deu trabalho nenhum a ninguém, primeiro porque foi feito com muito Amor e segundo porque cada um dos “conspiradores” trouxe algo para compartir.
Coisas simples são as que enchem os dias de sentido real, com pessoas reais e ações reais.
Obrigada a todos.

Fotos já ponho... A aniversariante ainda me vai mandar umas quantas... ;) 

sábado, 22 de setembro de 2012

Eventos Curiosos


Eventos Curiosos


Ontem ocorreu um evento curioso. Como sabem, organizámos aqui em Tomar algumas atividades comemorativas do dia Internacional da Paz, com o objetivo de promover a Paz Interior, a nosso ver o único lugar onde ela realmente se encontra.
Estas atividades decorriam no Parque do Mouchão, no centro da cidade. Tinham início ás 18h, daí que eu e os meus companheiros organizadores havíamos combinado encontrarmo-nos lá por volta das 17h.
Cheguei. Sentei-me num banco do jardim, absorvendo a frescura daquele lugar mágico, ouvindo a água a correr em torno da Roda, as folhas cintilando com a doce brisa do sol, acariciadas pelas asas dos pássaros que, longe do bulício dos veículos movimentados mesmo ali ao lado, viviam ao sabor do seu próprio mundo encantado.
Mal me sentei, e após umas breves respirações profundas, ouvi um grande estrondo. Levantei-me e espreitei para fora do parque. As uns escassos metros de onde me encontrava houvera uma colisão que não conseguia bem definir, apenas via uma nuvem de poeira e alguém a sair de um dos veículos acidentados e caindo logo no chão sem forças para se deslocar. Nisto uma multidão curiosa começou a acorrer ao local e em poucos minutos havia gente, muita gente, por ali. Um ou dois minutos depois, por mero acaso, uma ambulância que se dirigia a algum lugar passou por ali e parou, felizmente prestando os primeiros socorros à pessoa que caíra. Alguns minutos depois mais uma ambulância, e depois outra e mais outra e o carro da polícia, enfim, um grande aparato. De tal forma que a rua onde ocorreu o acidente foi encerrada ao trânsito por cerca de 30 ou 40 minutos.
Eu fiquei no banco de jardim onde havia escolhido sentar-me inicialmente, observando a cena e observando-me a mim mesma.
Os meus companheiros organizadores, claro está, nunca mais chegavam devido ao corte de trânsito, e neste caso não podiam vir a pé pois traziam as taças e instrumentos necessários para o concerto meditativo programado.
Perguntava-me porque é que as situações mais dramáticas suscitam tanta curiosidade. Que teriam todas aquelas pessoas que oferecer com a sua presença ali, a não ser ainda mais confusão? Apenas lhes interessava saber o que se passara, incluindo todos os pormenores mais chocantes. Para quê? Perguntava-me eu.
De facto a tentação de ir e ver era grande. Mas não havia qualquer justificação. Tudo isto mesmo antes de um evento dedicado à Paz Interior, com uma palestra em que um dos temas abordados seria precisamente a necessidade de escolhermos o que realmente queremos nas nossas vidas: Paz ou Drama? E eu ali, fazendo a escolha, mais uma vez, como em tantas outras ocasiões, de não participar no drama, sabendo que apenas a minha Serenidade poderia facilitar a rápida resolução de todo o cenário, enquanto que toda aquela gente por ali a observar apenas atrapalhava, nada mais.
Somos movidos para o drama como as traças para a luz. Sem nos questionarmos onde estará esse interruptor que de repente se liga inadvertidamente. Basta apenas pararmos e tornarmo-nos conscientes desses hábitos automáticos e sermos pro-ativos em ver de reativos. Não é a escolha da multidão que determina o que me parece a escolha acertada para mim e para o bem comum. É a minha consciência. Mas para ouvi-la tenho que estar disponível. Parar, serenar, ouvir e escolher.
É para mim uma responsabilidade social, adquirirmos esta capacidade de parar, serenar, ouvir e escolher conscientemente o que serve o propósito da Paz e o que já não serve mais. Isto é se queremos realmente que exista Paz no mundo. Pelo menos no nosso, podemos fazer a diferença. E depois quem sabe os efeitos que essa Paz terá no teu coração e no dele e no dela e no deles e no de todos…
É que ao satisfazer a nossa curiosidade inexplicável pelo drama, apenas o alimentamos e magnificamos. Intensificamo-lo com os nossos comentários e de cada vez que o mencionamos e contamos uns aos outros. Apenas e tão só servimos a confusão e o ruído, a luta e o desequilíbrio. Nada mais.
Eu escolho a Paz.
Bem haja a todos.







Um Dia Mágico


Um Dia Mágico


Há dias, logo pela manhã, mal me levantei, dei comigo cheia de vontade de fazer algumas limpezas e arrumações pela casa, e eis que prontamente fiz a vontade à Vontade e pus mãos à obra.
Limpa daqui, sacode tapetes dali, lava, estende, arruma… etc…, sabes como é.
Por entre a minha azáfama enérgica, toca o telemóvel. Olhei, mas não atendi. Estava com alguma pressa para terminar antes de preparar o menino para a escola, e de me preparar a mim para seguir para o trabalho. Pensei para comigo “já ligo de volta, agora não tenho tempo, tenho que me despachar.” E continuei como se nada houvesse ocorrido.
Tal como havia previsto, após deixar o menino na escola e antes de prosseguir para o trabalho, liguei de volta. Sabes o que era que a minha querida amiga me queria dizer?
Primeiro falou de algumas coisas acerca das quais lhe fiz perguntas, e depois, como quem tem um assunto bem relevante para abordar, disse-me ela “mas olha, não foi para falar das minhas coisas que te liguei. Liguei apenas para te desejar um dia mágico”.
Sabes como nos sentimos quando nos abraçam com ternura e o nosso coração se enche de suavidade e carinho, de gratidão, amor e alegria? Pois foi assim mesmo que me senti. E imagina lá que não tinha tido tempo para parar e receber tamanha bênção. Recebi-a na mesma, é certo, mas fez-me parar e sentir que na verdade não há nada mais especial que o Amor que damos e recebemos… e para o podermos receber há que nos disponibilizarmos, sem reservas ou desculpas, tal como para o podermos dar.
Não há melhor momento do que este para AMAR e ser AMADO.
E assim partilho contigo o desejo de um dia mágico para ti também!


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

"What seems to be the problem?"


“What seems to be the problem?”


In English there’s this fabulous expression “What seems to be the problem?”. Words are just words, and each one of us is entitled to hear/read/write or speak them in any way we find best fits our purpose. It’s not the form that determines the content, but the content that determines the form – just as it is with our Human form, which is determined by our Essence… if we allow so to BE.
Well, let me explain why I find this expression so fabulous. To me it says that in actual fact there is no problem, there just seems to be a problem. And that, my dear friends and readers, is what truly happens in life. A so called problem for me is not for you and vice versa. We all have our biased vision of reality, in the sense that we attach emotion, weight, meaning to whatever it is that pleases or bothers us, according to our “experience library”. Therefore in essence, a problem is just an illusion, it all depends on the point of view. That’s why we have such a supportive role for each other. If you tell me what seems to be the problem for you, probably, since it is not my drama, I will see it in a new way and if you truly want to solve it, I will lead you to see several solutions that you could not see from your limited point of observation, attached as you were to the “problem” itself, and lacking a larger perspective. The same, of course, would happen if you looked at what I was judging as a “problem”. This means that “what seems to be the problem?” also sets the stage for the realization that I am open to listen to what the problem seems to be in your perspective, but I am also open to offer a different perspective, a cooperative view that wants to solve, not perpetuate.
From my observation, many times the real problem is that a person might not really be interested in solving a so called problem. In many cases there is more of a need for attention, than for resolution. In this case, any solutions given are immediately refuted by numerous excuses as to why that could not be the way to go. The person presenting solutions then feels more and more exhausted as the conversation goes on, the other person feels better and better, though not willing to release the “problem paradigm”, and then, when these people finally go their separate ways, the one who saw no problem at all, now has a problem: feeling depleted, exhausted to the bone, and why? Because this is one of the many ways in which victim consciousness functions, it is one of the many effective ways to obtain an injection of energy from another – what we generally call “feeding”.
It is, nevertheless, very simple to disconnect from this kind of “feeding” game. You shall see, at the very beginning of the conversation, if the aim is to clear and resolve or just to perpetuate and consume. Then you can choose whether you want to be someone else’s “lunch” or keep your integrity and move on, using your energy for more worthy purposes. The same happens, of course, when you are the “problem child” of the moment. First look inside, release your mind through conscious breath, become Present, observe yourself, let new perspectives come to you, and then, if necessary and only if you are willing to truly resolve a “problem” you may engage in a healthy and creative exchange with another, and both will be feeling energized and fulfilled at the end of your productive conversation.



terça-feira, 18 de setembro de 2012

"Tenho muito tempo"


“Tenho muito tempo”


Hoje, a seguir ao trabalho, com o sol já a alaranjar o céu, decidi ir fazer uma pequena caminhada pela bela cidade de Tomar, respirando o ar fresco do parque, e retomando o fôlego para o resto do dia.
Neste meu agradável passeio, cruzei-me com duas pessoas (muitas, mas duas em particular), um senhor com os seus 70 anos a fazer transações no multibanco, e um jovem de vinte e tantos à espera. Nisto, o senhor mais velho olha para trás e vê o moço ali à espera, pelo que decide ceder-lhe a vez para depois continuar as suas transações na referida máquina. O rapaz, ainda que feliz pelo gesto, diz “temos tempo, temos tempo” e o senhor responde “Eu tenho muito tempo, muito tempo”, com o sorriso de quem sabe dar valor a esse tempo.
Eu sorri também, de mim para comigo. É tão raro e sabe tão bem ouvir alguém dizer que tem muito tempo. É que até mesmo os que o têm tendem a andar agitados na ilusão da pressa, por mero hábito. Precioso este momento. Sim, eu também tenho tempo, ainda que por vezes me esqueça de lhe dar todo o valor que ele merece. Grata.
Segui o meu caminho, apreciando os encantos do jardim, do rio, dos patos brincando com a cascata que se precipita, borbulhando pelo açude abaixo, e eis que recebo a “cobertura para o meu bolo”, já de si delicioso. Uma querida amiga manda-me uma mensagem dizendo que tem excedente de mel e que me quer oferecer uns 3 ou 4 frascos, para partilhar ainda com uma outra amiga. Sorrio, novamente encantada. Um presente docemente especial, sem dúvida.
Olho para o meu dia e vejo que sucessivamente escolho suavidade, nas minhas interações, nos caminhos por onde passo… e recebo-a a triplicar. Vale a pena simplificar, suavizar e saborear os doces momentos do tempo que se nos oferece intacto, disponível para ser usado da melhor forma possível, se conseguirmos escolher.


Who can buy or sell the sky, the land?


Dear readers,

Today I shared this beautiful text with my English students, for teaching/learning purposes, but as it is so touching, I decided to share it with you all as well. Enjoy :)


Who can buy or sell the sky, the land?”

In 1854, the Great White Chief in Washington made an offer for a large area of Indian land and promised a “Reservation” for the Indian people. Chief Seattle's reply, published here in full, has been described as the most beautiful and profound statement about the environment ever made.

Who can buy or sell the sky, the warmth of the land? The idea is strange to us.
If we do not own the freshness of the air and the sparkle of the water, how can you buy them?
Every part of this Earth is sacred to my people. Every shining pine needle, every sandy shore, every mist in the dark woods, every clearing and humming insect is holy in the memory and experience of my people. The sap which courses through the trees carries the memories of the red man.
The white man's dead forget the country of their birth when they go to walk among the stars. Our dead never forget this beautiful earth, for it is the mother of the red man. We are part of the earth and it is part of us. The perfumed flowers are our sisters; the deer, the horse, the great eagle, these are our brothers. The rocky crests, the juices in the meadows, the body heat of the pony and man – all belong to the same family.
So when the Great White Chief in Washington sends word that he wishes to buy our land, he asks much of us. The Great Chief sends word he will reserve us a place so that we can live comfortably to ourselves. He will be our father and we will be his children. So we will consider your offer to buy our land. But it will not be easy. For this land is sacred to us.
The shining water that moves in the streams and rivers is not just water but the blood of our ancestors. If we sell you land you must remember that it is sacred and that each ghostly reflection in the clear water of the lakes tells of events and memories in the life of my people. The water's murmur is the voice of my father's father.
The rivers are our brothers, they quench our thirst. The rivers carry our canoes, and feed our children. If we sell you our land, you must remember, and teach your children, that the rivers are our brothers and yours, and you must henceforth give the rivers the kindness you would give any brother.
We know that the white man does not understand our ways. One part of the land is the same to him as the next, for he is a stranger who comes in the night and takes from the land whatever he needs. The earth is not his brother, but his enemy, and when he has conquered it he moves on. He leaves his father's grave, and his children's birthright is forgotten. He treats his mother, the earth, and his brother, the sky, as things to be bought, plundered, sold like sheep or bright beads. His appetite will devour the earth and leave behind only a desert.
I do not know. Our ways are different from your ways. The sight of your cities pains the eyes of the red man. But perhaps it is because the red man is a savage and does not understand.
There is no quiet place in the white man's cities. No place to hear the unfurling of the leaves in spring, or the rustle of an insect's wings. But perhaps it is because I am a savage and do not understand. The clatter seems only to insult the ears. And what is there to life if a man cannot hear the lonely cry of the whippoorwill or the arguments of the frogs around the pond at night?
I am a red man and I do not understand. The Indian prefers the soft sound of the wind darting over the face of a pond, and the smell of the wind itself, cleansed by a midday rain, or scented with piñon pine.
The air is precious to the red man, for all things share the same breath – the beast, the tree, the man, they all share the same breath. The white man does not seem to notice the air he breathes. Like a man dying for many days, he is numb to the stench. But if we sell you our land, you must remember that the air is precious to us, that the air shares its spirit with all the life it supports. The wind that gave our grandfather his first breath also receives his last sigh. And if we sell you our land, you must keep it apart and sacred, as a place where even the white man can go to taste the wind that is sweetened by the meadow's flowers.
So we will consider your offer to buy our land. If we decide to accept, I will make one condition: the white man must treat the beasts of this land as his brothers.
I am a savage and I do not understand any other way. I have seen thousands of rotting buffaloes on the prairie, left by the white man who shot them from a passing train. I am a savage and I do not understand how the smoking iron horse can be more important than the buffalo that we kill only to stay alive.
You must teach your children that the ground beneath their feet is the ashes of our grandfathers. So that they will respect the land, tell your children that the earth is rich with the lives of our kin. Teach your children what we have taught our children, that the earth is our mother. Whatever befalls the earth, befalls the sons of the earth. If men spit upon the ground, they spit upon themselves.
________________________
This article on the great Chief Seattle, is reprinted from Alaska Bahá'i News, nº 328 (July 1988); in Bahá'i News – January 1989

This photo was not taken in Alaska... it's ten minutes from where I live and it is a living testimony of Mother Nature's grace.

Acordo ou DES-acordo ortográfico?

Acordo ou DES-acordo ortográfico?

Caros amigos, partilho convosco esta troca de mails da inbox do meu site www.inpassioncoaching.com e aproveito para deixar assim esclarecido o meu ponto de vista sobre o Acordo Ortográfico, sobre o qual talvez já se tenham questionado. Segue o mail do meu amigo Francisco, que por sinal trabalha para a ONU, seguido da minha resposta:


Caros  Amigos,

Estranho   terem-me   redigido o  vosso correio electrónico (CORREL)  em     " língua  brasilina  ". 
 Eu sou português,  estamos em Portugal,  eu  como  muitos  milhões  de  LUSÓFONOS  por esse Mundo fora  ( incluindo  no Brasil)   não  aprecio  mesmo nada esse  
famigerado  DESacordo Ortográfico  que nada mais  é  do que uma cedência   à  ortografia  brasileira,   um  "  acto colonial  do Brasil em  relação a Portugal ",   como já  foi   sublinhado por VGM.  
DESacordo esse  que  foi imposto   autoritáriamente.   Como no  tempo do Salazarismo, por  certos   políticos incompetentes e  irresponsaveis,  contra  a vontade  da Povo Português,  sem  o terem  consultado "democráticamente"   por   referendum   ( e  aceite   por alguns intelectuais vendidos)   e só  veio "assucatar"  ainda mais  a língua portuguesa  falada e escrita em  Portugal  e nos PALOPs ( cerca  de  70 milhões  de locutores),  cedendo na  verdade   aos  interesses  económicos do Brasil  assim como   à  fobia  dos brasileiros, inter-alia,  pelas  consoantes mudas. 

Como  quase sempre   " os políticos  são o problema,  não são  a solução".....

Nem  os  Franceses, nem os Ingleses,  nem  os  Espanhóis, nem os  Alemães, onde as respectivas  línguas  originaram, vieram submeter-se  vergonhosamente  a  pseudos Acordos Ortográficos,  impostos por  outros países utilizando a mesma  língua.   Mais uma  vez  a  classe política portuguesa (  intelectuais, alguns  escritores,  etc)  demonstra  a  sua subserviência.

 Fernando Pessoa  um "analfabeto notório"  nunca  aceitou, enquanto vivo uma  "reforma  ortográfica"  que se  tentou na  época.   Se estivesse vivo hoje,  decerto teria  náuseas sobre este  DESacordo Ortográfico que apenas  veio criar um  CAOS  ORTOGRÁFICO  no Mundo de  expressão Portuguesa.

ANGOLA,  não ratificou  esse  vergonhoso  DESacordo ortográfico e deu assim uma  grande  bofetada na  antiga   potência  colonial  portuguesa   e  no    hegemonismo   brasileiro.

Por outro lado  não compreendo a  vossa posicão.  

Ninguém  vos obriga  a  escrever  em  língua brasilina.  Porque o fazem ?  

 Que  eu saiba  já  não existe  censura,  Polícia Literária,  ou uma PIDE  Salazarista  que regimenta  a  consciências.  Têm  medo de algo  ? 

Vocês participam,  juntamente com os  coveiros da língua portuguesa  a  uma "conspiração"  altamente comercial  e que  apenas   vai  beneficiar  interesses  económicos  bem    escondidos.

Desaprovo a  vossa  atitute.  Se  persistirem nessa  direcção,  desde ja  vos informa que não desejo  mais receber os  vossos  CORRÉIS.

Profundamente decepcionado com VOCÊS !

Francisco João
Acordo Ortográfico ... em     « direito comparado  »:


Vejam alguns exemplos:
Em Latim:
Actor
Factor
 Reactor
Sector
Protector
Selection
Em Francês:
Acteur
Facteur
Tact
Réacteur
Secteur
Protecteur
Seléction
Exacte
Baptême
Exception
Em Espanhol:
Actor
Factor
Tacto
Reactor
Sector
Protector
Seleccion
Exacta
Excepción
Em Inglês:
Actor
Factor
Tact
Reactor
Sector
Protector
Selection
Exact
Except
Baptism
Exception
Optimum
Até em Alemão, reparem:
Akteur
Faktor
Takt
Reaktor
Sektor
Protektor
Velho Português (o que desleixámos):
 Actor
Factor
Tacto
Reactor
Sector
Protector
Selecção
Exacto
Excepto
Baptismo
Excepção
Óptimo
O novo Português (o importado do Brasil):
Ator
Fator
Tato
Reator
Setor
Protetor
Seleção
Exato
Exceto
Batismo
Exceção
Ótimo
Se a origem está na Velha Europa, porque é que temos que imitar os do outro lado do Atlântico.
Mais uma  machadada  na Cultura Portuguesa e, desta vez, provocada nossos intelectuais da Língua de Camões.

           Circulem este e-mail até chegar aos intelectuais que fizeram este acordo. Pode ser que eles abram os olhos.

Comentário meu: Em relação aos exemplos apresentados, a grande diferença entre as outras línguas referidas e a nossa é que em todos os outros casos as letras c e p são expressas oralmente, enquanto que em português de Portugal, não. Daí que me seja possível ver no novo acordo uma certa economia de letras que não são realmente ditas.




--- En date de : Lun 17.9.12, InPassion <
info@inpassioncoaching.com> a écrit :

De: InPassion <
info@inpassioncoaching.com>
Objet: Dia Internacional da Paz e Equinócio de Outono
À: "InPassion" <
info@inpassioncoaching.com>
Date: Lundi 17 septembre 2012, 17h52

21 de Setembro 2012
Jardim do Mouchão – TOMAR
18h-20h
Criámos um pequeno programa para comemorar o dia Internacional da PAZ e assim contribuir desde este nosso cantinho do mundo para a PAZ nos corações de todos os que por aqui passarem
Actividades:
18h00 ás 18h40 Aula de Tai Chi Chuan com o Professor António Brito
18h45 ás 19h30 Palestra sobre a PAZ de ESPÍRITO
19h30 ás 20h00 Novidade: Concerto Meditativo de Respiração Consicente, com Taças Tibetanas e Música ao vivo. Tema: encontre a PAZ interior (Taças: Ricardo Azul, Música: Samuel Velho, exercício de Meditação/ Respiração Consciente: Tânia Castilho)

As actividades são gratuitas e para participar basta comparecer! Venha criar Paz junto connosco. Um a um conseguimos todos! Esperamos por si J

Actividades InPassion Setembro   :
22 de Setembro 2012InPassion Sessions de Respira para  a Vida, Tema: Com… PAIXÃO – 16h ás 18h30
22 de Setembro 2012Jantar Temático As Cores do Mundo – 20h30…, venha desfrutar, saborear, celebrar, partilhar, rir, brincar, dançar, VIVER J Até já!

Ambas actividades decorrem no Espaço InPassion, Rua de S. José, 5ª, Bairrada, S. Pedro de Tomar e é necessária inscrição prévia. Obrigada.

Actividades InPassion Outubro:
5 e 6 de Outubro 2012Workshop Mente e Alma… no meu Corpo, 5/10 das 10h ás 18h e 6/10 das 10h ás 14h, Espaço InPassion, Investimento: 100€, necessária inscrição prévia
20 de Outubro 2012InPassion Sessions de Respira para a Vida, Tema: Equilíbrio – 16h ás 18h30
20 de Outubro 2012Jantar Temático Sabores Exóticos de Outonos Mágicos – 20h30…,  venha desfrutar, saborear, celebrar, partilhar, rir, brincar, dançar, VIVER J Até já!

As actividades decorrem no Espaço InPassion e é necessária inscrição prévia para todas elas. Obrigada.


Saudações Criativas
Tânia Castilho e InPassion Team
************************************************************************************************************
A minha resposta: 

Caro amigo Francisco,

Em primeiro lugar grata pelo seu e-mail. Há quanto tempo não sabia de si :) Espero que esta resposta o encontre em paz, se assim for a sua escolha.
Em relação à sua longa dissertação sobre o acordo ortográfico, acerca da qual não tenho nada a discordar nem argumentar, aqui segue a minha sucinta resposta:
Quando surgiu o afamado Acordo, ou Des-acordo, como queira chamar-lhe, também a mim me fez bastante impressão a mudança da ortografia. Depois fui-me observando e observando a língua portuguesa, que na verdade já sofreu outras alterações ao longo da sua existência, vindo a adaptar-se a novas formas de grafia conforme a expressão oral foi também sido alterada. Por outro lado para mim o que importa mesmo não são as palavras e a sua ortografia, mas a intenção com que estão imbuídas, e francamente não escolho despender a minha energia com argumentações e contra-argumentações sobre seja o que for, escolho utilizá-la para outros fim, para mim mais úteis, ainda que não tenha qualquer julgamento sobre argumentações e contra-argumentações. Como trabalho no meio académico, foi-me posto muito claramente o desafio de ser capaz de me adaptar a uma nova forma de escrever – políticas à parte. Passou desse modo a ser algo simples e como o mundo para mim não tem de facto fronteiras, os argumentos sobre quem tem que mudar e quem tem mais importância, etc no contexto da unicidade, não fazem real sentido. Mas é apenas o meu ponto de vista.
Se a sua escolha for não ler/receber os nosso mailings, aceito-a e respeito-a completamente.
De resto desejo-lhe felicidades e sucesso em todas as suas demandas que vindas do coração só podem ter o melhor propósito.

Saudações e um Abraço

Tânia Castilho

*********************************************

Resposta do amigo Francisco:


Olá  Tânia,

MUITO OBRIGADO pela  tua  resposta rápida.
Gostei muito do que escreves-te.   Respeito a tua opinião e  a tua opção.
Mas  deixa  também  dizer-te que  é uma maneira muito subtil e elegante de  fugir a  um certo número de  responsabilidades,  dito em português mais  vernáculo  (LOL)   :  "fugir  com o rabo   à  seringa" !

Na  BAGHAVAD-GITA indica-se  que  escolher o  NÃO  AGIR  [também]  é  uma  forma  de acção  [agir]  !

Deixo-te  com  esse  pensamento.

Saudações sempre  cordiais.

Francisco João

**********************************************************************************Minha Resposta:



Sim meu amigo, tens toda a razão J Não tenho forma de discordar contigo.
Na verdade ando a praticar a “não reacção” e o “não drama”, e pesando os pros e os contras para mim ganha a Paz, ainda que respeite profundamente os que escolhem lutar contra seja o que for que os incomoda. Faz falta no mundo sossego, o contra-balanço para a luta, para que de alguma forma se encontre o equilíbrio. Essa é a minha forma de acção, em respeito por todas as outras. E olha que não é fácil, como bem sabes, encontrar o caminho para a não reacção e o não julgamento, mas compensa, sem dúvida.
Quando vieres por cá diz, para darmos um abraço.

Entretanto fico muito grata por teres tido coragem de falar por aquilo em que acreditas, assim seja sempre.

Com gratidão e alegria, um abraço

Tânia Castilho






segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Estátuas Vivas

Estátuas Vivas


Ontem não publiquei nada, mas claro, a cada dia a sua magia. Tocou-me profundamente, como sempre me toca, a força da vontade humana, que move literalmente montanhas... neste caso de gente :)
Houve aqui em Tomar o Festival das Estátuas Vivas, pelo terceiro ano consecutivo, simplesmente porque o sonho comanda a Vida e quando alguém sonha e acredita, não há impossíveis. Todo o evento, desde a sua criação, à sua implementação é prova irrefutável disso.
A ideia. Como pô-la em prática. Seguir em frente e sempre confiar.
O próprio tema de base, as Estátuas Vivas, é em si mesmo desafiante. És capaz de ficar quieto por tempo indeterminado? Ficar. Apenas ficar.
E o recorde de suspensão batido - realmente quando se nos mete uma coisa na cabeça nada nos pode parar, a não ser que deixemos!
Por isso meus amigos, vamos lá pôr mãos à obra e criar os sonhos... todos os que te permitires realizar.

Um abraço com muita força de vontade!!!

Embora lá mudar esta realidade e criar uma que seja realmente "worth living" ;) Não basta manifestarmo-nos. É preciso movermo-nos, mudarmos as nossas próprias realidades individuais, uma a uma... assim o tecido todo terá que mudar. É inevitável. Basta de lamentações! Sorri e segue criando... não apenas imaginando.


Flowers


Flowers


Today I received flowers. A beautiful plant with dark pink flowers, a plant to be watered and nurtured, a plant that never withers, a plant that shall produce more plants, each one with more and more flowers.
It is such a tender gift. It reminds me to water and nurture my inner garden in the same way, to take care and appreciate the gifts I have inside of me with the same thankfulness as I embrace these simple, loving gifts I receive outside of me… because all in all… my reality is just one, be it inside or outside. Pure reflections of Self, just like the breath, inhaling and exhaling life to the rhythm of my Essence.
Thank you for reminding me that LOVE is everywhere. Thank you for reminding me to receive. Thank you for reminding me to take care. Thank you.


sábado, 15 de setembro de 2012

A Lição da Calma


A Lição da Calma


"Conduzia o meu carro num dia de domingo, rumo ao parque infantil com as crianças no banco de trás. Seguia sem pressa. Eis que tive que parar. Três carros à frente estava um carro parado à beira do passeio à porta de um Restaurante, para que um senhor de idade avançada e com manifestas dificuldades motoras pudesse sair, enquanto a filha (provavelmente) lhe segurava a bengala e amparava o braço. O senhor, alto e de porte firme, colocou um chapéu sobre os seus cabelos brancos e lá foram eles para o Restaurante.
Enquanto nos carros da frente todos se agitavam, impacientes, senti uma gratidão imensa pela lição simples daquele senhor e uma calma triunfante inundou-me em epifania...ah...a Vida pode realmente ser saboreada momento a momento quando estamos presentes, conscientes de cada gesto, sem pressa para chegar a lugar algum. Pois foi mesmo isto que o amado senhor me mostrou.
Este tipo de episódio acontece com todos nós, uma vez ou outra lá somos obrigados a abrandar para que passe alguém idoso na passadeira, ou saia de um prédio, ou carro... Eles não têm mesmo pressa nenhuma, a morte já não é uma quimera distante e não há nada que eles tenham que fazer para além de seguir vivendo, prolongando o sabor de cada escasso minuto, dizendo com os seus vagares, “Pssst, pssst, onde vais com tanta pressa? Vês a vida passando ao largo enquanto tu corres de um lado para o outro?” E no fundo, para quê? Mesmo, mesmo...para quê?
Depois assomou logo à minha memória a experiência “enervante” dos engarrafamentos, que por sinal acontecem mais onde se “corre” mais... e se o seu belo propósito for só esse... o de nos convidar a desacelerar por uns momentos, respirando fundo, tomando contacto connosco próprios, para que, quando chegarmos finalmente ao nosso destino possamos estar refrescados e revigorados e não totalmente stressados e incoerentes com a ânsia expectante de quem desespera.
Podíamos mudar o provérbio “Quem espera, desespera”, para algo como “Quem espera, prospera”, pois quem para para respirar fundo enche-se de Vida e, logo, prospera de vivacidade, entusiasmo e ...leveza.
Sei bem que muitos dirão: “e os compromissos, as horas marcadas?” é isso tudo que fica atrasado quando se encontram estes “empecilhos” no caminho. E o mundo também continua a girar e a relva a crescer, e há gente que nasce e gente que morre na mesma e tu podes escolher sempre se queres ficar como uma panela a vapor ou como um rio cálido e sereno...a Vida segue acontecendo...
No quotidiano mundano ninguém é insubstituível. Paradoxalmente, na realidade mais profunda e significativa cada um de nós é único – tal como cada momento – especial. Mas os momentos são insubstituíveis, irrepetíveis.
Atente nisto e... respire fundo...em calma."

 Texto extraído do Livro "Consciência... à Solta" - Autora: T. C. Aeelah (eu mesma :) - Disponível em www.lulu.com/spotlight/aeelah ou por encomenda direta à autora
















sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Dias Especiais


Dias Especiais
 

Hoje foi um dia especial. Sim, é verdade que tenho dito que todos os dias são especiais. São como as pessoas, todas são especiais. Só que há uns dias que nos tocam mais que outros, e todos de forma especial, como as pessoas. Hoje foi um desses dias.
Reunião da escola. 14h00. Sala de convívio da Escola Santa Maria do Olival –antiga Escola Santa Maria do Olival – agora é Escola Nuno de Santa Maria. Primeira curiosidade, nesta época de profunda transformação social e pessoal até os agrupamentos de escolas da cidade de Tomar se juntaram, Feminino e Masculino finalmente unidos sob a mesma jurisdição, que se pretende que seja mais eficiente, tal como ocorre quando Feminino e Masculino se reúnem dentro de cada um de nós. O outro agrupamento é Santa Iria e Jácome Ratton – mais uma vez Feminino e Masculino. Enfim, uma mera curiosidade que despertou a minha atenção.
Naquele salão de convívio onde partilhei tantas brincadeiras, conversas, tristezas e alegrias, namoros e desamoros, cumplicidades e dualidades, estudo e recreio, encontros e desencontros… onde vivi 6 anos da minha vida escolar, hoje levei a minha filha, que escolheu ingressar este ano nesta mesma escola por opção própria. Olhando ao meu redor muitos eram os rostos conhecidos. Rostos de antigos colegas de escola, amigos de convívio e companheiros de turma, meus contemporâneos, todos nós levando os nossos filhos para o primeiro dia de escola do 3º ciclo do ensino básico. Havia muito entusiasmo no ar, a sensação de acolhimento era tão envolvente que se assemelhava a um aroma intenso mas suave ao mesmo tempo.
Mudei tanto nestes últimos mais de 20 anos que ainda que sinta aquela escola como o meu liceu, não consigo rever-me com saudosismo dos tempos vividos, os bons e os menos bons. Tudo não passa de experiências do meu passado, que neste momento parece uma outra vida, a vida de um outro alguém, sem sombra de qualquer apego emocional de espécie alguma. Estranhissima esta sensação, mas ao mesmo tempo completamente leve e livre. Receio nem sequer estar a ser capaz de exprimir este sentir com clareza suficiente. Seja como for aqui fica o que me apraz partilhar.
Os tempos agora são outros. O lugar é o mesmo, o mesmo chão azul, as largas vidraças, aqueles degraus para o refeitório, o degrau ao redor, as paredes brancas… o salão é o mesmo, mas tudo mudou. Os putos assustados que ali chegavam vindos do antigo ciclo, agora 2º ciclo, vêm confiantes, acompanhados dos seus pais. Os grandes do secundário que se punham à margem dos miúdos do 7º agora são seus padrinhos e madrinhas, ajudando-os no que for preciso para se sentirem confortáveis e plenamente integrados no dia a dia escolar. Entra-se com cartão e não se pode sair a não ser à hora do almoço com autorização dos pais, que têm uma senha de acesso à internet que lhes permite saber grande parte dos afazeres e movimentos dos seus filhos dentro do perímetro escolar. Dantes entrávamos e saíamos a nosso bel prazer. Enfim, outros tempos em que isso era simples. Novos tempos, novas necessidades, novos costumes. Há agora meios tecnológicos, atividades criativas diversas, uma verdadeira preocupação pelo bem estar dos alunos, proporcionando-lhes um ambiente estável e seguro para que possam desenvolver as suas competências da melhor forma.
Muitos dos meus antigos professores ainda por ali andam, recebendo agora com um sorriso os nossos filhos e alguns quem sabe receberão ainda os filhos dos nossos filhos…
Esta foi a escola onde conheci e fui colega de turma do pai da minha filha, a mesma em que fiz parte de uma das melhores turmas de secundário que até à data haviam passado por aquela escola. A mesma em que foi instaurado um processo disciplinar à minha turma de 8º ano por mau comportamento generalizado. A mesma em que escolhi o curso superior que depois descobri não ser o que idealizara, tendo sido no entanto capaz de reconhecer a sua utilidade, mais tarde ou mais cedo no quotidiano prático. A mesma em que fiz grandes descobertas, tive triunfais sucessos e angustiantes fracassos… A mesma que visitei todos os anos por um motivo ou por outro, após ter terminado o meu 12º ano.
Esta é a agora a escola onde a minha filha se vai sentar nas mesmas salas, com alguns dos mesmos professores, algumas das mesmas disciplinas, e onde na verdade tudo será diferente.
Gabo-lhe constantemente a sorte – a magia, digamos – porque ano após ano consegue sempre manifestar um rol de professores brilhantes, inovadores e entusiásticos que lhe proporcionam experiências únicas, muitas delas completamente fora dos moldes comuns do ensino instituído, professores que ousam fazer diferente por amor à sua profissão e aos seus alunos e que nunca param de aprender e de se apaixonar por aquilo que fazem, apesar de todas as contrariedades do sistema, apesar da burocracia, dos horários estranhos, das exigências de educandos e encarregados de educação… apesar de tudo, continuam a criar e a viver com orgulho o seu ofício letivo. Este ano não fugiu à regra e mais uma vez a minha filha, que se chama Diva, conseguiu a proeza do costume. Assim saiba ela aproveitar a sua sorte – magia, repito.
Hoje foi como se fechasse um capítulo, muitos aliás, do meu passado, completamente limpo de emoções dissonantes, e em PAZ iniciasse uma nova vida, com memórias, sim, mas sem conflito interno algum. Especial, sem dúvida, este dia. Obrigada Diva, por me trazeres pela mão a este novo entendimento, assim como te levei pela mão através daquela porta de entrada para o grande átrio da tua nova escola/vida.
Saibamos pois voar, juntas e separadas... cada uma abrindo as suas próprias asas para SER.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

The Voice - Sequel...


The Voice – Sequel…

There are many reasons why we tend not to listen to the VOICE – to that part of us who KNOWS beyond doubt, who has nothing to prove or argue, the VOICE just is that it IS and that’s probably too simple to acknowledge J
The latter is of course one of the main reasons why we discard it – simplicity.
But there are others. For me, the most challenging moments where I was torn between accepting my inner Wisdom or ignoring it, were when the VOICE’s advice went in a completely opposite direction to common sense – in other words, to the generally accepted truth. And on top of it this happens quite often! Our inner VOICE doesn’t even question mass beliefs, it just presents an outrageously new point of view, in the face of which we are left with no arguments, because its logic is irrefutable, though challenging to the tightly built in structures we have constructed throughout our lives. Many times we are shown that what we thought to be wrong is not necessarily so, what we thought to be impossible is not necessarily so, what we thought to be forbidden is not necessarily so, what we thought to be dangerous isn’t either, or even often times what we thought to be immoral, depending on our set of learnt values.
On the other hand, listening to the VOICE automatically eliminates the need for positive thinking, because it is that, but effortlessly. It also eliminates the need for morality because it will never harm or jeopardize anyone in any way. The VOICE has no concept of harm, violence, punishment, shame, guilt…
The main thing is, if you are to start listening to the VOICE and following its advice then you have no choice but to jump out of your many boxes and dive into the yet unknown territory of in-tuition, of Mastery!!! So mostly, we all tend to do a balancing  act on a tightrope, between the old world of our learnt knowledge derived from observation, past experience and generally accepted belief systems, and the new world of our Essence’s knowledge of what IS.
In-tuition means inner learning – we have the teacher inside! All of us, but in the same way as we sometimes have a hard time listening to the teachers at school, we also develop this sort of phobia towards THE TEACHER inside.
I could give many simple and practical examples of how useful this new inner relationship with YOU is in everyday life… but then again, why don’t you try more and more every day and see for yourself?
Well ok. Just a few examples J
Whenever I don’t know where something is, all I need to do is stop, take a deep breath, ask where it is and boom! I see it with my inner vision and there it is.
Whenever I need to decide which is the best time to go to a place that is usually full of people, like a public department or so, I ask when the best time is and follow that guidance, and it never fails.
Whenever I need a parking space I ask where is the closest space according to where I want to go, and just let myself be guided there.
Whenever I need to know if someone is telling the truth I just ask and know immediately.
And so on, and so on… It works. Honest to the GOD within YOU ;)