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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

2012


2012. O ano da grande transformação.
Já tanta coisa se passou ao longo deste ano na minha vida pessoal que na verdade parece-me que se passaram alguns anos e não apenas uns meses. E todas essas coisas tiveram efeitos profundamente transformadores em mim. Não poderia aqui descrever quão belos momentos tenho vivido, quão especiais descobertas tenho feito e quão especiais pessoas me têm abençoado com a sua presença na minha vida.
Se tiver que espremer a essência de 2012, tem sido o ano da autenticidade, da entrega, da integração, da expansão e da luta constante entre a dúvida e a confiança.
Ainda não chegou ao fim. Eu sei. Mas vamos bem perto e já todos falam em 2013 com a máxima naturalidade, finalmente esquecidos dos augúrios apocalípticos para este ano.
Tem sido apocalítico, de facto. O ano da morte e renascimento. O desafio de largar as velhas estruturas de uma vez por todas e saltar no vazio do novo de braços abertos, sem barreiras. E tem sido assim na vida coletiva e individual, sem exceção.
Porque falo nisto agora?
Em primeiro lugar para justificar a minha ausência destes escritos nas últimas semanas. Nem sei bem explicar mas tenho estado a adaptar-me às minhas novas asas, por assim dizer. É como se tivesse havido um terramoto interno (num sentido muito positivo) e agora me adaptasse à nova forma como ficou o meu corpo, a minha mente, o meu ser. E essa adaptação requer-me na totalidade. Requer-me Presente, focada, procurando ficar no silêncio interno e permitindo que tudo em mim se adapte e acomode a Ser. É ter largado as minhas identidades do passado e não ter que ser nada para além de quem realmente Sou. É descobrir esse Ser que Sou mais e mais profundamente, na serenidade do sentir.
E em segundo lugar para dizer-te que sei como te sentes nestes tempos confusos. Que sei que às vezes fica muito difícil acreditar em ti e nas tuas capacidades, acreditar que as coisas vão melhorar ao teu redor e aceitar que tudo tem altos e baixos. Que às vezes fica difícil raciocinar e funcionar e há momentos em que nem sabes bem porquê. Que essa história da magia da vida muitas vezes parece uma utopia tola, com tanta confusão à tua volta.
Quero dizer-te que respires fundo e sintas em ti a verdade que se expressa no silêncio - que não requer explicações e justificações. Essa verdade em ti mostrar-te-à uma e outra vez como lidar com as situações desafiantes com que te deparas, mas não o fará pelos meios normais, analíticos a que te habituaste. Fá-lo-à subtilmente, gentilmente, suavemente por isso quero dizer-te para tirares um tempinho para ti, para te amares e agradeceres verdadeiramente ao teu corpo pela vida que te proporciona, mesmo que não seja ainda a que tu queres. A magia está onde não a esperas e das formas mais simples… e somos nós que a trazemos uns aos outros. Abre os olhos e mantém-te atento/a para que a possas receber em ti!
Abraço com Amor

T. C. Aeelah

2 comentários:

  1. AH, AMIGA AEELAH!!!
    Não sei quantas vidas viverei, mas 2012 tem sido o ANO MÁGICO, do meu EU_Essência, de SER simplesmente!!!Mas não tem sido nada fácil, pois não...De facto, a MAGIA...acontece, É_está onde menos a espero...
    Bem Hajas
    Com todo o meu AMOR de SER_MAGIA,
    Artemis

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