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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Se é possível, porque não?

Aqui ficam as minhas Reflexões Finais, inseridas no Manual a entregar aos pais e educadores durante o workshop "Como Lidar com Filhos Hiperativos - seja a mudança que espera deles" facilitado por Tânia Castilho e Joana Ferreira (um workshop  do programa Focus School, da Linda's School, Instituto de Línguas; próxima data 19/12, 15h às 18h, no Instituto de Línguas do Centro em Abrantes) -mais info em www.institutolindaschool.com ou na página Facebook https://www.facebook.com/lindasschool/


A era da informação, junto com toda a evolução tecnológica a ela associada, abriu-nos portas nunca antes imaginadas, expandindo sem fim os nossos potenciais.
Vivemos hoje uma abundância enorme de tudo. Ainda assim, vivemos a ilusão de que somos escassos.
Chegámos a uma encruzilhada na senda da humanidade e cabe a cada um de nós reavaliar a nossa ordem de prioridades, discernir o que realmente nos importa, o que realmente necessitamos, o que realmente queremos e quem realmente somos.
É nesta reavaliação que assenta o mundo dos nossos filhos, adultos de amanhã, líderes de um futuro que se mostra incerto mas pleno de possibilidades.
Comecemos por estar gratos por estarmos aqui, por tudo o que temos e por tudo o que é possível, por podermos escolher e por podermos amar, decidindo claramente qual é o rumo da nossa própria caminhada.
A cada momento o medo do que não queremos puxa-nos e prende-nos, mas podemos igualmente escolher libertar-nos no amor do que sabemos querer.
Eis um trecho do famoso livro de Paulo Coelho, “O Alquimista”, com mais de 30 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, e que ilustra estas minhas reflexões:
“(…) - Não te entregues ao desespero – disse o Alquimista, com uma voz estranhamente doce. – Isso faz com que tu não consigas conversar com o teu coração.
- Mas eu não sei transformar-me em vento.
- Quem vive a sua Lenda Pessoal, sabe tudo o que precisa de saber. Só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar.
- Não tenho medo de fracassar. Apenas não sei transformar-me em vento.
- Pois terás que aprender. A tua vida depende disso.
- E se eu não conseguir?
- Vais morrer por teres vivido a tua Lenda Pessoal. É muito melhor do que morrer como milhões de pessoas, que jamais souberam que a Lenda Pessoal existia. Mas não te preocupes. Geralmente a morte faz com que as pessoas fiquem mais sensíveis à vida. (…)”
E assim é que podemos, se assim o escolhermos, ser exemplos vivos daquilo que gostaríamos realmente que os nossos filhos aprendessem, hoje, tornando o nosso mundo coerente, bem como o deles, e multiplicando exponencialmente a quantidade de mundos coerentes… mas acima de tudo, aumentando radicalmente a possibilidade de um mundo mais coerente para todos e com todos.



 

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